
COMO SE FAZIA UM DEPUTADO

A comédia de costumes Como se fazia um deputado, escrita em 1881 por França Júnior, focaliza o ambiente político partidário brasileiro, no século XIX, com seus processos eleitorais pautados nas práticas da fraude e no aliciamento de eleitores.
APRESENTAÇÕES REALIZADAS
Período: 1999 e 2000
Teatro Noel Rosa (Campus da UERJ no Maracanã), 1999.
Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo – FFP, 2000.
Colégio de Aplicação da UERJ – CAP/UERJ, 2000.
7º Festival de Teatro da Universidade Veiga de Almeida, 2000.
FICHA TÉCNICA
Autor
França Junior
Dramaturgia
José da Costa
Nanci de Freitas
Elenco
Aldair Ventura
Alessandra Lima
Alexandre Sá
Aline Benevides
Amauri Souza
Ana Oliveira
Charles Velasco
Edson Soares
Expedito Araújo
Fábio de Sá
Irani Soares
Jorge Ayres
Leila Lessa
Malu Ribeiro
Nanci de Freitas
Ribamar Ribeiro
Tato Teixeira
Wanderlei Lemos
Direção Musical e Composição
Antônio José do Espírito Santo
Figurinos, adereços e objetos cenográficos
Sidiney Rodrigues Rocha
Preparação corporal e Coreografias
Aldair Ventura
Iluminação
Ricardo Alexandria
Márcio Araújo
Direção de produção
Marcele Benigno
Estagiária de produção
Hanny Saraiva
Assistente de figurino e adereços
Carolina Ramos
Marcelo Miranda Ervilha
Operador de som
Márcio Eduardo Loureiro
Márcio Araújo
Operador de luz
Ricardo Alexandria
Revisão de texto
Maria Rosa Dias Marques
Programação visual
COEXPA/DECULT
Músicas Gravadas
1- Yara
2- Cabeça de Porco
3- Os Boêmios
Composições e arranjos originais de Anacleto de Medeiros
4- Hino da Proclamação da República
Composição original de Leopoldo Miguez
Interpretada pela Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
Música original (ao vivo)
1- Pagodiá
2- Jongo do Dotô
3- Mascate Tarantela (com França Júnior)
4- Calango da capangada
5- Coro dos descontentes
Composições originais de Espírito Santo
Interpretadas pelo elenco do espetáculo










A CENA POLÍTICA BRASILEIRA
TEXTO DE NANCI DE FREITAS
A peça Como se fazia um deputado, ambientada no interior da província do Rio de Janeiro, satiriza as relações de interesse e conveniência estabelecidas pelos partidos políticos (liberal e conservador) e oligarquias que se revezavam no poder, durante o reinado do Imperador D. Pedro II (1840 – 1889).
A encenação partiu da situação ambientada no Rio de Janeiro para uma configuração da cena política brasileira, às vésperas da Proclamação da República, buscando perceber as consequências destas experiências político-partidárias em nossa formação cultural.
O projeto deu continuidade aos estudos ligados à celebração dos 500 anos do Brasil. Além das reflexões sobre aspectos políticos e sociais, foi valorizada a investigação da dramaturgia brasileira, procurando resgatar obras importantes, pouco levadas à cena. Após a temporada, realizada no Teatro Noel Rosa, no campus da UERJ no Maracanã, o espetáculo fez apresentações em outros campi da UERJ e em festivais de Teatro.

Foto: Roberto Cuíca



