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ARTIGOS

A CONJURAÇÃO DE FIESCO EM GÊNOVA: HISTÓRIA, TEMPESTADE E ÍMPETO NA CENA DO JOVEM SCHILLER
A CRIAÇÃO DRAMATURGICA DE OSWALD DE ANDRADE (...)
O LUGAR DA PEÇA O HOMEM E O CAVALO NO PENSAMENTO ANTROPOFÁGICO DE OSWALD DE ANDRADE
RIO DE JANEIRO: COLANDO TRAJETOS, IMAGENS E AFETOS
O MARINHEIRO: SONHAR É PRECISO
PELE TECIDO: PELE EM PROCESSO
A PERSONAGEM-TIPO NA REVISTA DE WALTER PINTO CONFIGURAÇÃO E DISSOLUÇÃO
A CENA CONTEMPORÂNEA E O CAMPO AMPLIADO DAS ARTES DAS VANGUARDAS AO TEATRO PERFORMATIVO
O TEATRO NA ZONA DE RISCO
A COMMEDIA DELL'ARTE: MÁSCARAS, DUPLICIDADE E O RISCO DIABÓLICO DO ARLEQUIM
FLÁVIO DE CARVALHO E OSWALD DE ANDRADE: ACTANTES PROVOCADORES E ATOS PERFORMÁTICOS
O VELHO E O NOVO (...)
MIRATEATRO: UM ESPAÇO DE CRIAÇÃO E DIFUSÃO DE ARTES CÊNICAS
PRESENÇA OSWALDIANA NO TEATRO ESTÁDIO DE JOSÉ CELSO MARTINEZ CORRÊA
FICÇÃO FUTURISTA, REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, INSTITUIÇÃO
A POÉTICA TEATRAL DE OSWALD DE ANDRADE E A POLÊMICA (...)
Debout les rats: guerra e fascismo no mural alegórico de Oswald de Andrade.

Nanci de Freitas

Concinnitas | v.21 | n.38

Rio de Janeiro, maio de 2020 

O texto analisa o quadro Debout les rats da peça O homem e o cavalo, de Oswald de Andrade, que “encena” o apocalipse histórico que foi a Primeira Guerra Mundial. O roteiro cênico foi construído a partir de analogia com imagens da explosiva narrativa do Apocalipse de São João, transfiguradas em dimensão profana. O escritor utiliza as sequências visuais do texto bíblico como suporte para seu mural, acentuando o caráter de “imaginação pictórica” das palavras, sugerindo ao leitor/espectador o impacto da guerra. O ensaio dialoga com o pensamento de Eisenstein, Walter Benjamin e Peter Bürger, sobre a técnica de montagem e a alegoria, procedimentos próprios das vanguardas artísticas do início do século XX.  

Experiência e devoração na peça O homem e o cavalo de Oswald de Andrade: “Ações fáusticas” e “linguagem mefistofélica”

Nanci de Freitas
Revista Ianda

vol. 8, n.1

2019

O texto aborda a criação teatral de Oswald de Andrade, nos anos 1930,

no período de seu engajamento ao marxismo e à luta contra o fascismo, detendo-se na peça O homem e o cavalo, escrita em 1933.A peça apresenta ruptura com as formas dramáticas tradicionais e estabelece relações dialógicas com poéticas modernas, obras literárias e tradições artísticas, tendo o Fausto de Goethe como uma referência importante.

A criação dramatúrgica de Oswald de Andrade: diálogo entre estética vanguardista e teatro de revista

Nanci de Freitas
Revista Contraponto do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História do Brasil da UFPI
Teresina, v. 8, n. 1
janeiro - junho de 2019

O artigo discute o teatro de Oswald de Andrade, tendo em vista diálogos que dão forma à sua construção cênica, na assimilação de gêneros teatrais diversos, reiterando o caráter antropofágico do escritor. Por um lado, o desejo de modernização que o apro- xima das vanguardas europeias e, por outro, o interesse na cultura popular brasileira: as performances circenses, procissões religiosas, o carnaval e o teatro de revista. Na busca por uma recepção à sua dramaturgia, Oswald se aproxima do teatro de revista, gênero híbrido e paródico de espetáculo ligeiro, que faz uma “re-visão” satírica dos fatos da atualidade, por meio do desfile de tipos sociais, caricaturas, e figuras cômicas.

A conjuração de Fiesco em Gênova: história, tempestade e ímpeto na cena do jovem Schiller

Nanci de Freitas

Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 1, n. 6, p. 020-033, 2018
 

O presente ensaio se propõe a uma análise da estrutura dramatúrgica da peça, Conjuração de Fiesco em Gênova, tendo em vista sua relação com os episódios históricos, para se aproximar da visão de teatralidade proposta pelo autor e verificar suas condições de encenação.

O lugar da peça O Homem e o cavalo no pensamento antropofágico de Oswald de Andrade

Nanci de Freitas
Revista Sala Preta PPGAC, Brasil
vol.18, n. 1
2018

O artigo procura situar a peça O homem e o cavalo, de Oswald de Andrade, escrita em 1933, no percurso das transformações do pensamento antropofágico oswaldiano, revisitando o debate sobre estética e política no âmbito do modernismo brasileiro e da produção de Oswald de Andrade nos anos 1930 e nas teses dos anos 1950. O texto analisa a tensa relação entre antropofagia, matriarcado e marxismo, numa abordagem, na peça, que aponta para a construção de uma nova sociedade, sem divisão de classes e dogmas religiosos, sob os preceitos da igualdade, da técnica e da socialização da produção.

Rio de Janeiro: colando trajetos, imagens e afetos

Nanci de Freitas
concinnitas
ano 15, volume 02, número 24, dezembro de 2014

O artigo procura refletir sobre a proposta metodológica do curso e os procedimentos de criação artística desenvolvidos pelos então estudantes de Artes Visuais (atualmente todos já atuando como professores de artes nas escolas da rede pública e privada). Valoriza-se aqui mais o processo de criação do que propriamente os resultados, embora estes revelem a apreensão dos conteúdos propostos e ótimos ensaios de criatividade, preparando-se para alçarem voos maiores.

O MARINHEIRO: SONHAR é PRECISO

Nanci de Freitas
IX Reunião Científica de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas da ABRACE
novembro de 2016

O texto apresenta reflexões sobre a encenação do poema dramático O Marinheiro, de Fernando Pessoa, realizada pelo projeto Mirateatro – espaço de estudos e criação cênica, em temporada no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, em abril de 2016. O projeto, com direção de Nanci de Freitas, atua na mediação entre teatro e outras linguagens artísticas, em particular as artes visuais. A passagem do texto simbolista para a cena contemporânea foi traduzida no espaço por um dispositivo elíptico de tule branco, confinando as três personagens numa espécie de bolha que as separa do mundo real. Neste espaço onírico, a memória ganha forma nas palavras, nos sons e nas projeções de vídeo. O estranhamento e a densidade mental provocam um turbilhão de indagações e de perplexidades sobre o sentido da vida e da morte.

PELE TECIDO: PELE EM PROCESSO

Nanci de Freitas
Artigo publicado nos canais da XV ABRALIC

O texto apresenta reflexões sobre a criação do espetáculo performático, Pele tecido, a partir de poemas do livro homônimo do poeta carioca, Ericson Pires (1971 – 2012). O processo foi realizado, em 2015, pelo projeto Mirateatro – espaço de estudos e criação cênica, do Instituto de Artes da UERJ. O livro Pele Tecido constrói uma narrativa pela qual o poeta/tecelão realiza um percurso na escrita de si e da arte. A tessitura se faz na entrega do corpo à força libertária da poesia, no desejo de capturar a “instantaneidade do instante”, numa imersão de vida e arte. O ato performático foi construído como “cena expandida”, no atravessamento de linguagens e meios artísticos, experimentando as imagens poéticas como escrita na cena e no espaço. Na travessia, o coletivo se viu solto no labirinto, entrelaçando palavras, sons e corpo; imagens, cores e vozes; registros, presença e ausência, na busca da materialidade da fala poética de Ericson Pires.

A PERSONAGEM-TIPO NA REVISTA
DE WALTER PINTO CONFIGURAçãO E DISSOLUçãO

Nanci de Freitas
Textos escolhidos de cultura e arte populares, Rio de Janeiro
v.12, n.1, p. 119-142
maio de 2015

O texto apresenta reflexões sobre a tipificação no teatro de revista, uma das mais importantes convenções do gênero e sua presença na Companhia Walter Pinto (1939- 1961). O foco da análise está nas personagens-tipo – o malandro, a mulata, o caipira, o português, o carioca e a mulher fatal – selecionadas nos textos das revistas de Walter Pinto, localizadas em acervo do Cedoc/Funarte.

A cena contemporânea e o campo ampliado das artes das vanguardas ao teatro performativo

Nanci de Freitas
O Percevejo Online| V. 7, n. 2 | p. 1-15
UNIRIO
julho - dezembro de  2015

A cena contemporânea é um espaço de criação identificado com o campo ampliado das artes. Experiências híbridas e a confluência de meios solicitam formas de composição que rejeitam preceitos normativos de gêneros e o fechamento da representação. O caráter performativo da cena contemporânea apresenta conexões entre processos artísticos próprios das vanguardas do início do século XX e da performance arte, utilizando procedimentos como a colagem e a técnica de montagem. A “cena expandida” é o lugar em que as experiências de linguagem se confrontam com o pensamento sobre a arte moderna e a pós-modernidade, ampliando o campo e produzindo novas formas de produção e recepção cênicas.

O teatro na Zona de Risco

Nanci de Freitas

LABORE

Laboratório de Estudos Contemporâneos

Polêm!ca Revista Eletrônica

v. 9, n. 2, p. 13 – 24

abril - junho de 2010

O espetáculo Zona de risco (apresentado em junho e julho de 2009, no Teatro Noel Rosa, situado no campus da UERJ, no Maracanã), resultou de uma experimentação cênica realizada no Mirateatro! Espaço de estudos e criação cênica, um projeto de extensão desenvolvido no âmbito do Instituto de Artes da UERJ.

A commedia dell’arte: máscaras, duplicidade e o riso diabólico do arlequim

Nanci de Freitas
Textos escolhidos de cultura e arte populares
Rio de Janeiro, v.5, n.1, p. 65-74,
2008

A partir do Renascimento, o teatro europeu iria aprimorar seus recursos cênicos. Se, por um lado, os cânones dra- matúrgicos da Antiguidade ditariam os parâmetros de um teatro erudito, por outro lado, a commedia dell’arte italia- na, construída sobre bases teatrais extraliterárias e tipos representados por máscara, alcançaria ampla recepção. Os tipos mais populares eram os zanni, criados bufos, es- fomeados e trapaceiros. Dentre eles, o Arlequim viria a ser a principal figura, incorporando em sua forma aspec- tos grotescos do diabo medieval.

Flávio de Carvalho e Oswald de Andrade: actantes provocadores e atos performáticos 

Nanci de Freitas
IV Reunião Científica de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas

O propósito do texto é mostrar as relações estabelecidas entre dois episódios ocorridos em 1931, em São Paulo: a prisão de Oswald de Andrade e Pagu, pelos conflitos surgidos no jornal "O homem do Povo", e a "Experiência nº 2", de Flávio de Carvalho, realizada no meio de uma procissão de Corpus Christi, para estudar o comportamento das multidões exasperadas. Em contrapartida, Oswald faz uma citação cênica da "performance" de Flávio de Carvalho em sua peça, "O homem e o cavalo", de 1933.

O velho e o novo: tensão entre experimentação artística no cinema de Eisenstein e as demandas ideológicas soviéticas

Nanci de Freitas

ArtCultura Revista de estudos em Artes e História

Universidade Federal de Uberlândia

o texto aborda questões acerca da técnica de montagem no cinema de Sergei Eisenstein, suas relações com o pensamento artístico das vanguardas do início do século XX e com o debate político-ideológico soviético. Nesse contexto, o artigo analisa alguns aspec- tos do processo de criação e recepção do filme A linha geral/O velho e o novo, de 1929, que trata das condições de trabalho numa fazenda comunitária, na União Soviética, em sua luta para a modernização dos meios de produção. a construção da sintaxe dramatúrgica do filme revela a tensão entre a expe- rimentação estética de Eisenstein, com a montagem fragmentária, no auge do “cinema intelectual”, e a abordagem de conteúdos ideológicos, em composição baseada no princípio unificador e na totalidade dos significados da obra, sob a égide da censura do regime stalinista.

Mirateatro: um espaço de criação e difusão de Artes Cênicas

Nanci de Freitas

Revista Interagir : Pensando a Extensão

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

n. 15, p. 63-69

 janeiro - dezembro de 2010

O texto relata duas experiências artísticas realiza- das no projeto Mirateatro! Espaço de Estudos e Criação Cênica, coordenado pela Profa. Nanci de Freitas, no Instituto de Artes da UERJ, com a par- ticipação de estudantes de graduação. No espetáculo Mirateatro: cena em processo foi desenvolvida uma criação no âmbito da metalinguagem, visando uma compreensão dos princípios estruturais da arte teatral. Em Zona de risco foi realiza- da uma experiência cênica em torno da violência urbana, por meio de um “processo colaborativo”, no qual os estudantes participaram de todas as etapas de criação. A extensão universitária possibilitou a pesquisa e a prática artística em atividades interdisciplinares, contribuindo para a formação dos estudantes e para a difusão social de experiências artísticas.

Presença oswaldiana no teatro estádio de José Celso Martinez Corrêa: antropofagia, mestiçagem cultural, terreiro eletrônico

Nanci de Freitas

Revista Urdimento, n.16, pagn 109

Universidade do Estado de Santa Catarina

junho de 2011

O artigo analisa as formas adotadas na construção do Teatro Oficina, de São Paulo, e a proposta de ampliação do espaçoem um Teatro Estádio, à maneira “greco-tropical”, como diz José Celso Martinez Corrêa, diretor do Teatro Oficina Uzyna Uzona. O projeto, inspirado no manifesto de Oswald de Andrade, Do teatro que é bom..., retoma questões da antropofagia para a contemporaneidade, propondo a criação de um “terreiro eletrônico”, espaço de reinvenção do teatro e de sua recepção, buscando a comunhão com o público.

Ficção futurista, revolução, instituição: duas encenações itinerantes no Oi Futuro, Rio de Janeiro

Nanci de Freitas

VI Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas

Instituto de Artes - Universidade do Estado do Rio de Janeiro

2010

Reflexão sobre duas encenações itinerantes realizadas nos espaços do Oi Futuro - Flamengo, Rio de Janeiro: Memória Afetiva de um amor esquecido, de Ivan Sugahara, de 2008, baseada no filme Brilho eterno de uma mente sem lembranças, de Charlie Kaufman, eMistério-Bufo, de Maiakovski, direção de Fábio Ferreira e Cláudio Baltar, de 2010. Ivan Sugahara apropriou-se dos dispositivos da instituição para abordar um enredo ficcional sobre o uso de recursos tecnológicos no apagamento das memórias dolorosas de um dos personagens da trama. Fábio Ferreira utilizou os espaços do Oi Futuro e do Instituto dos Arquitetos do Brasil, criando meios técnicos próprios de encenação. O texto discute as aproximações entre arte, revolução e multimídia e suas relações com o âmbito institucional.

A poética teatral de Oswald de Andrade e a polêmica em torno do “teatro de câmara” e do “teatro para as massas”

Nanci de Freitas

concinnitas

ano 5, número 6,

dezembro de 2004

O texto resulta de um estudo comparativo de fontes do artigo de Oswald de Andrade “Do teatro que é bom...”, publicado em Ponta de Lança, em 1943, e da poética teatral oswaldiana, em particular a peça O homem e o cavalo. No artigo, o escritor coloca em debate as principais tendências do teatro modernista, contrapondo o “teatro para as massas”, disseminado pelas experiências cênicas russas, após a Revolução Socialista de 1917, ao “teatro de câmara”, inspirado nas concepções teatrais francesas e italianas (Copeau e Pirandello), que teriam influenciado os rumos do teatro moderno brasileiro. O “ideário estético-teatral” de Oswald de Andrade, além do teatro russo, faz referências às grandes tradições teatrais do Ocidente e aos espetáculos monumentais das vanguardas européias, a que o escritor modernista assistira na Paris dos anos 20, fruto da parceria entre teatro, balé, música e os pintores modernistas. O presente estudo estabelece, também, aproximações e afastamentos entre o “teatro para as massas” e outras noções de espetáculo: o “teatro total”, como foi proposto por Wagner em sua Gesamtkunstwerk, de caráter operístico e monumental, e o “teatro épico” de Bertolt Brecht, que recusa a síntese artística em favor do “distanciamento crítico”.

O bonde da laite - revista de Walter Pinto na contramão da modernidade

Nanci de Freitas

Revista O Percevejo

anos 9/10, 2001/2002

NII. 10/11 : pg 23-54

O ensaio se propõe a um exercício de análise da revista O bonde da laite. encenada em 1945. no Teatro Recreio. no Rio de Janeiro, visando uma "reconstituição'' das imagens, estórias, alegorias e discursos apreendidos no texto/roteiro e em três fotografias de cena, assim como a uma descrição do contexto de representação do espetáculo, ao final do Estado Novo e da Segunda Guerra Mundial. O estudo procura, também, fazer um contraponto entre o espetáculo de Walter Pinto e a perspectiva da encenação moderna, vigente no Brasil, a partir da década de 1940, tomando como pressupostos alguns aspectos da teoria da encenação de Patrice Pavis.

DEBOUT LES RATS: GUERRA E FASCISMO NO MURAL ALEGÓRICO DE OSWALD DE ANDRADE
EXPERIÊNCIA E DEVORAÇÃO NA PEÇA O HOMEM E O CAVALO DE OSWALD DE ANDRADE: “AÇÕES FÁUSTICAS” E (...)
O BONDE DA LAITE: REVISTA DE WALTER PINTO NA CONTRAMÃO DA MODERNIDADE
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